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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

O Novo Messias - LIVRO

Tiago Sales é um escritor jovem, conta apenas 22 anos. Acadêmico de Medicina(UFC-Barbalha), sua formação ainda incompleta engloba cursos na área de hipnose, programação neurolinguística (PNL), eneagrama, psicologia e inúmeras leituras independentes de obras que oscilam entre religiosidade, filosofia e cultura oriental. Nesta sua primeira investida literária como escritor, revela talento para tramaspsicológicos e análises sobre o mundo abstrato das idéias, sempre escrevendo de sua forma direta que agrada o leitor. O Novo Messias é resultado de quatro anos de trabalho e muitas tentativas rechaçadas em busca de um aprimoramento. Como o próprio autor diz, o livro é a síntese das suas faces mais importantes: o médico, o escritor e o suicída.

O Livro:
César, um jovem psiquiatra, recém-casado, levava uma vida comum até que Augusto, um sociólogo e escritor de um intelecto privilegiado, resolve procurá-lo, dizendo que em duas semanas, exatamente quatorze dias, pretende cometer o suicídio. César, então, inicia uma corrida contra o tempo para compreender melhor o seu inusitado paciente através de sua obra e de suas palavras e impedí-lo de cometer o seu macabro plano de morte. Entretanto, Augusto não se curva à terapia tradicional, mantendo uma relação próxima com César fazendo-o visitar inúmeros lugares de sua escolha e esbanjando conhecimento sobre a vida e sobre as relações humanas.O papel de psiquiatra e paciente muitas vezes se inverte. Através de Augusto, o jovem médico vai modificando a sua maneira de enxergar o mundo e a sociedade, enquanto tenta decidir qual a melhor solução para os seus problems conjugais.

Contato para interessados:
(85) 96033555 falar com o Tiago
Preço: 29,90

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Quer Saber Como os Médicos Pensam?


Participe da Promoção de Ano Novo!

O Letra de Medico recebeu algumas unidades do livro Como os Médicos Pensam, de Jerome Groopman, Editora Agir. Confira nossa resenha abaixo e, ao final, saiba como concorrer a um exemplar, totalmente grátis!

A obra tem 319 páginas e é dividida em 10 capítulos. Logo na introdução, o livro já desperta nossa atenção. O autor parte de exemplos reais, depoimentos e estudos, para demonstrar erros comuns que podem induzir a diagnósticos equivocados. Médicos sofrem inúmeras influências em sua profissão. Seus princípios, os sentimentos e angústias dos pacientes e a pressão da indústria farmacêutica freqüentemente acabam por conduzi-los a diferentes hipóteses e condutas, que podem não ser as mais adequadas.

É fácil envolver-se com as histórias narradas e inevitável pensar “nessa situação, talvez eu também cometesse esse erro”. Uma ótima oportunidade para analisar e aprender a partir de casos interessantes.

O autor também dá dicas simples e úteis para que pacientes e médicos tentem afastar os equívocos em busca de um diagnóstico mais adequado.

Outro ponto de destaque é o fato de o autor ter definido como público-alvo, não apenas os profissionais da saúde, mas também os leigos. O livro, portanto, consegue agradar a todos.

A leitura é ideal para médicos que querem se tornar profissionais melhores e para pacientes que procuram entender e ajudar seus médicos nos diagnósticos.

O Letra de Médico sorteará dois exemplares de Como os Médicos Pensam, no dia 23 de janeiro de 2009. Para concorrer, basta deixar seu comentário(click aqui para comentar). Mas atenção: cada pessoa só poderá fazer um comentário. Quem postar mais de um, será excluído do sorteio. Os ganhadores serão divulgados no blog LETRA DE MÉDICOe o contato será feito por e-mail, portanto, preencha seu comentário com um e-mail válido.

Fonte: Letra de Médico

http://www.letrademedico.com.br

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Cenário Underground do Cariri - XII THRONE OF METAL

Pois é, pessoal. Mais uma vez o pessoal da loja Porão traz ao cariri o evento "THRONE OF METAL", dessa vez com uma atração nada convencional para a região: ALMAH, a banda do vocalista do mundialmente conhecido ANGRA(Edu Falaschi).
Mas como alguns sabem, eu não sou de "alisar" quando tenho alguma crítica, e pra esse "XII Throne of Metal" eu tenho algumas...
[transcrição da resenha feito pro fotolog.com/alleinmann]

...

"Tarde no shopz, prévia do show, todo mundo comprando sua Heineken(pq o resto é cervejinha rsrsrsrs) no São Luís, Shopping Lotado de Camisas Pretas, prensadas com capas de bandas demoníacas que ninguém conhece, e muitos coxixos: "OH O TANTO DE MARGINAL, MEO DEEOS!", ouvi das velhinhas conversando(quê, foi sem querer!!)..

Partimos às 5:00 para as portas da APLAUSUS. GRANDE INOCÊNCIA IMAGINAR QUE ABRIRIAM ÀS 5:30 COMO DIZIAM NOS CARTAZES.. o portão abriu às 6:10, e já fomos presenteados com o show estranho, senão thrash, do DR.DIVINE - o cantor[Jivago] vestido de Michael Jackson já representava bem a primeira apresentação, muitos pulinhos a la David Lee Roth, muito excitação(por parte dos músicos somente, diga-se de passagem) e até uma leve lembrança de Slash com sua cartola inseparável, o que me fez rir horrores. O que salvou o Divine esta noite foi a participação de uma cantora local(MALU, da banda que vem estreiando: BornDamned, que promete trazer um som bom e pesado pro Cariri).. O fim do primeiro ato se deu com uma cuspida, isso mesmo, CUSPIDA de CIDRA CERESER pelo Jivago nos coitados que estavam à beira do palco... (e o riso incontido)

SEGUNDO ATO: aaaaaaarrhhhhhhhhhhh!!!! uuuuuuuuurrrrhhhhhhhhh!!!! YERRRRRAAHHHHHHHHHH!!!!!! UUURRRRRRR!!!!! RÂAAAAAA!!!!!!!! (entendeu??????) bom... era isso que eu entendia do cantor da SATISFIRE nas suas melodias pesadas regadas a riffs estupidamente agudos e muito headbang.. Pra falar a verdade, foi a melhor banda da noite em termos de musicalidade...

O QUE VINHA A SEGUIR.... ohhhh.. "Edu, Edu, Edu"....


*** FUMAÇA.... MUSIQUINHA INSTRUMENTAL(herança do Angra André Matos)... aparecem os guitarristas, o batera, e as fãs loucas gritam quando do nada *mágica? ¬¬* ANDREOLI e FALASCHI(falaxi ou falasqui?) entram no palco exibindo sua belas madeixas - Patrocinio Embeleze - fechando o grupo ALMAH... tudo bem, "lindo, gostoso, vem me devorar" foi o que eu ouvi num canto da platéia ensandecida, antes do início do meu desespero.
Tudo bem, errar é humano, mas...:
- Som mal-equalizado e Vocal Desafinado nunca renderam muito pra uma banda...
e foi nessa que veio minha dor de cabeça!! Tá bom que eu já fui a vários shows do Angra(Era Falaschi), mas faz tanto tempo que eu esqueci esse detalhe(desafina demais!).. E dessa mistura de barulheira mal-definida, com vocal desafinado(eh impressão minha: ou Edu anda fumando ou ele tá com problema respiratório, porque o gogó dele não tá aguentando muito) e minha dor de cabeça que o show terminou para mim no segundo round do Terceito Ato.

Vou pra casa cansado da espera e dos problemas, mas pelo menos o Satisfire fez valer a animação dos 20,00 reais :) e é nisso que fica minha impressão sobre o THRONE OF METAL desse domingo.... o/ que as bandas locais saibam se impôr! (e cuidado.... Impôr agora é sem acento! mas como eu sou saudosista....)


o/ Bis Bald o/"


Leo Quesado

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Como criar programas de saúde e prevenção de doenças sustentáveis?

Por: Taciana Giesel

Representantes de entidades médicas e professores de medicina, em entrevista para a FENAM TV, comentam qual o melhor caminho para implantar no país um programa de saúde e prevenção de doenças que seja sustentável.

Para do Dr. Mourad Belaciano, diretor da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) é preciso que as políticas públicas sejam questões prioritárias, o que significa criar uma estrutura governamental, inclusive na questão do financiamento. Precisamos de política de saúde clara no que diz respeito à atenção à Saúde e prevenção de doenças. É preciso programas de reabilitação, programas de habilitação e programas que façam com que a população conheça a importância da manutenção e da busca da saúde,”completa o diretor.

Já o presidente da Associação Médica de Brasília (AmBr), Lairson Rabelo, diz que a questão de prevenção de doenças é a principal questão da medicina no mundo inteiro. “Todos os assuntos que dizem respeito a prevenção de doenças devem ser levadas como assuntos relevantes. O Ministério da Saúde deve ter um devotamento a esta política de prevenção, pois acredito que é muito mais fácil você fazer a pessoa não adoecer do que depois você tratá-la,” afirmou Rabelo.

Confira as entrevistas no vídeo abaixo:



FONTE: http://falamedico.wordpress.com/

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Dia do Médico de Família e Comunidade


H
oje (5 de dezembro) é o dia do Médico de Família e Comunidade. Tempo de refletir sobre nosso trabalho, avanços e desafios.

Ao longo do ano fomos premiados com boas novidades e estou certo que outras virão. Como exemplo poderia citar o relatório anual da OMS que adota o Brasil e o PSF como modelo. Na imprensa leiga algumas pérolas positivas como o trabalho do Rigoberto Gadelha Chaves no interior do Ceará onde há alta prevalência de uma doença rara (Doença de Gaucher) e ele passou a entender bastante dela, seguindo os princípios da especialidade. Temos um time de médicos de familia e comunidade batalhando em diversos espaços como Ministério da Saúde, Secretarias de Saude Municipais e Estaduais, Conselhos Regionais de Medicina.
Porém, na semana do nosso dia fomos "premiados" com o artigo de um político, Deputado Dr. Pinotti (DEM-SP), que não bastasse o artigo desastroso, terminou a semana nomeado para uma nova Secretaria Municipal de Saúde criada especialmente para ele (Saúde da Mulher). Estamos tentando intensamente uma resposta na Folha de São Paulo, no mesmo espaço e com o mesmo número de palavras mas ainda não conseguimos.
Divulgo aqui a resposta abaixo para ao menos vocês, sócios e colaboradores da Sociedade Brasileira de Medicina de Famílai e Comunidade tenham conhecimento da atuação da Diretoria e da atenção que este tipo de ação desperta. Estamos trocando a assessoria de comunicação e imprensa bem como em fase de reformulação do lay out do site e este é um campo que precisa sempre muita dedicação.
Enfim, em nome da Diretoria e Conselho gostaria de desejar parabéns a todos nós. Vamos seguir forte na caminhada.

Abraços,
Gustavo Gusso
Presidente (Gestão 2008-10)
www.sbmfc.org.br
presidente@sbmfc.org.br

O Generalista no Sistema Único de Saúde (SUS)

O artigo do Dr. Pinotti publicado nesta Folha no último dia 30 de novembro de 2008 traz dados errados e equívocos conceituais graves. O Programa Saúde da Família (PSF) mantém esta marca que está consagrada mas desde 1998 se tornou uma estratégia de estado e se consolidou como o modelo para reorientação da atenção primária (ou atenção básica) brasileira. No relatório de 2008 da Organização Mundial da Saúde o Brasil é citado 18 vezes sendo o grande destaque justamente o PSF que é visto como modelo para outros países.

Diversos estudos publicados em revistas científicas reconhecidas internacionalmente comprovam a eficácia da estratégia. James Macinko e colaboradores publicaram um estudo em 2006 demonstrando que o incremento de 10% das equipes do PSF leva a uma queda na mortalidade infantil de 4,6%, só perdendo para alfabetização materna. O Brasil já diminuiu a mortalidade infantil para 14,4/1000 e se continuar neste ritmo atingirá a meta do milênio já no ano que vem com 4 anos de antecedência. Outros dados são igualmente errados. Por exemplo, o Dr. Pinotti diz que o PSF atingiu 43024 equipes quando são na verdade 29239 cobrindo 49,44% da população brasileira (dados de outubro de 2008 disponíveis em http://dtr2004.saude.gov.br/dab/localiza_cadastro.php).
Talvez o equívoco mais grave cometido pelo Deputado seja o desprezo pela prática do médico de família e comunidade. A medicina de família e comunidade é uma especialidade reconhecida no Brasil desde 1981 e é a especialidade que o médico da equipe básica do Programa Saúde da Família deveria ter. Ao contrário do clinico geral, o médico de família e comunidade se prepara através de residência médica ou titulo de especialista reconhecido pela Associação Médica Brasileira (AMB) para atender problemas freqüentes da população sem distinção de gênero, faixa etária ou órgão afetado. Não é definitivamente uma amálgama de clinica médica, pediatria e ginecologia. O foco é a pessoa dentro do contexto familiar e comunitário. No dia 5 de dezembro de cada ano comemora-se o dia do médico de família e comunidade.
O número de programas de residência médica em medicina de família e comunidade tem crescido exponencialmente e de 5 programas em 1998 passou a 78 em 2008 mas ainda é insuficiente. O PSF não é inspirado apenas em Cuba como sugere o artigo do Dr. Pinotti. Cuba seguia o modelo de policlínica com internista, ginecologista e pediatra desenvolvido pelos bolcheviques na antiga União Soviética, e defendido pelo Dr. Pinotti, até 1985. Só então passou a contar com o médico de família com formação adequada como primeiro contato do paciente com o sistema de saúde. A Europa Ocidental, e especialmente a Inglaterra, é precursora deste modelo que tem como objetivo não apenas otimizar custos mas, principalmente, aprimorar o acesso do paciente de forma longitudinal (ao longo da vida), coordenada e integral. Para isto é necessária muita tecnologia, não aquela dos tomógrafos e exames laboratoriais, que também são fundamentais quando bem usados, mas conhecimento científico apropriado a atenção primária, relação médico paciente e trabalho em equipe. Inglaterra, Portugal, Espanha, Noruega, Suécia, Holanda, Canadá, Dinamarca e Austrália são alguns dos países com sistema de saúde público forte que adotam o modelo há alguns anos. A pesquisadora Barbara Starfield, Professora Emérita da John Hopkins University, tem demonstrado que países com maior proporção de médicos de família e comunidade em relação ao total de médicos têm melhores resultados.
Uma das maiores falácias em saúde, que o artigo do Deputado Dr. Pinotti recorre, é que “a pessoa pode eliminar a incerteza especializando-se”. Abordar problemas que não são específicos de maneira focal pode significar o início de uma cadeia de erros que não raro traz consequências graves. O Brasil é um pais continental e o primeiro com mais de 100 milhões de habitantes que tenta organizar um sistema de saúde público universal. Os desafios são enormes e talvez o maior de todos seja a formação adequada de um grande contingente de pessoas para trabalhar em uma área de fundamental importância para o sucesso de qualquer sistema de saúde. Não temos tempo nem podemos nos dar ao luxo de perder o eixo e todos, médicos, políticos, professores e população em geral, temos que estar unidos em prol desse objetivo comum deixando de lado vieses corporativistas e pessoais.
Gustavo Gusso , Médico de Família e Comunidade, PSF/ Prefeitura de Florianópolis (SC), Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)
Zeliete Zambon, Médica de Família e Comunidade, Prefeitura de Campinas (SP), Presidente da Associação Paulista de Medicina de Família e Comunidade (APMFC)

Secretaria SBMFC

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Repetições

Coletivo Malungo fecha 2008 com a primeira exposição individual do fotógrafo Allan Bastos.

O Coletivo Malungo lança nesta quarta-feira dia 3 de dezembro a partir das 20h03 a exposição Repetições do fotógrafo Allan Bastos. Esta exposição surgiu da vontade de trazer um novo rumo para os ares fotográficos do Cariri.
No mais simples conceito, Repetições exerce o poder da fotografia, o de repetir o real, onde a câmera olha e reproduz o que vê. Num conceito mais amplo, o fotógrafo utiliza da anatomia dos corpos para demonstrar essas repetições. Essa proposta permeia todo o trabalho do artista, a intenção de lembrar que como a primeira divisão celular do corpo, ele também pode se repetir em partes iguais.
Como referência para o seu trabalho, Allan utilizou a leitura do fotógrafo húngaro, radicado norte americano, André Kertész que mostrou corpos nus distorcidos por espelhos em um de seus trabalhos mais famosos, a série Distorções de 1933. Assim como o fotógrafo, Allan utiliza-se dessas distorções, mas modifica a técnica espacial da foto apenas utilizando a sua sensibilidade, suas lentes e a luz, esta, organizada como forma de deformação dos corpos. Neste sentido, Allan buscou aprimorar as fotografias através da iluminação, criando um desenho luminoso em contraste com a cor da pele dos fotografados, ou seja, a foto passa a ter uma linguagem única.

Neste ensaio a interferência do nu ultrapassa o convencional e avança para o conceitual organizando o olhar ousado ou até mesmo um recorte do lado voyeur de todo ser humano, mas o que se mostra nesta exposição é a repetição de vários nus em diferentes ângulos, desmistificando o pudor e criando um panorama artístico do comum. A nudez.

Obrigado por fumar

“Obrigado por fumar” foi escolhido como filme de encerramento das atividades do Medicina e Arte desse ano, trazendo com tema principal a acirrada disputa das empresas produtoras de cigarro, em se beneficiarem com o lucro às custas da vontade incontrolável de fumar da população tabagista, contra as bem sabidas e aceitas informações sobre a calamidade que é o simples ato de fumar. Especificamente, o filme trás a história de um bem sucedido lobista de uma empresa de cigarros. Ele vive o dilema do seu sucesso profissional, tendo também que exercer o impecável e heróico papel de um pai educador de um garoto que busca elucidar suas dúvidas quanto ao sucesso trabalhista paradoxal de seu herói e educador.
A importância maior da ocasião veio com o debate, conduzido pelo Dr. Joel Morai, médico patologista. Vários temas foram levantados à discussão a partir do tema central do filme, entre eles: o poder de persuasão dos defensores do tabaco na desqualificação do oponente; a estatística como recurso de impacto para a persuasão; a manipulação de informações verdadeiras (como “o cigarro fator protetor para o Alzheimer”); o fumar para a aceitação social; o papel do profissional de saúde no combate ao tabagismo; e a contribuição do sistema governamental no controle do tabagismo. Além do mais, foram erguidos pelo público da platéia ao honorável debatedor várias indagações - e indignações – acerca dos reais danos fisiológicos, psicológico e sociais do impiedoso ato de fumar ao organismo do próprio “individual” tabagista quanto para a sociedade passiva.

por Thiago Gabriel M11

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Universitários do Cariri querem ir para Bienal da UNE em Salvador

"Raízes do Brasil: Formação e Sentido do povo Brasileiro" é a temática da Bienal da UNE. Reunião será nesta sexta-feira, dia 21, no Estande da URCA, no Crato.


Os estudantes da região do Cariri estão se articulando para participar de um dos maiores eventos da América Latina de arte, cultura e ciência promovido pelo Movimento Estudantil. Trata-se da 6ª. Bienal de Cultura da União Nacional dos Estudantes – UNE que será realizado no período de 20 a 25 de janeiro de 2009, em Salvador – Bahia. A expectativa é reunir cerca de dez mil pessoas.
O maior festival de arte estudantil da América Latina receberá trabalhos nas seguintes áreas: artes cênicas, música, literatura, ciência e tecnologia, cinema e artes visuais. As inscrições poderão ser efetuadas até o dia 04 de dezembro ( ver regulamento no site da UNE - www.une.org.br)
Uma das dificuldades dos estudantes é o transporte para Salvador. O diretor da UNE-CE, Rudiney Sousa encaminhou documento à Universidade Regional do Cariri – URCA, o qual foi protocolado na Pro - Reitoria de Assuntos Estudantis – PROAE solicitando o transporte dos alunos da referida IES, mas até o momento aguarda um posicionamento da instituição. Alunos de faculdades particulares também estão interessados em participar do evento e se articulam como é o caso da Fap e FMJ.

Publicação Cientifica
Um dos grandes interesses dos estudantes é garantir a publicação de suas produções cientificas, pois isso conta para seleção de mestrados e enriquece o currículo dos alunos pesquisadores. Para o estudante de Ciências Sociais da URCA, Michael Marques essa é uma oportunidade dos estudantes universitários de todo o país mostrarem o que é produzido nas universidades brasileiras. Ele ressalta que se produz ciência e arte no mundo acadêmico e que essa produção precisa ser socializada.

Reunião sobre a Bienal no Crato
Nesta sexta-feira, dia 21, a partir das 17 horas, os universitários se reunirão no estande da URCA, localizado no Parque de Exposições do Crato para discutir sobre a participação na Bienal e a mobilização para inscrição de trabalhos. A reunião será aberta para os estudantes das diversas universidades e faculdades da Região.


Serviço
6ª. Bienal da UNE
www.une.org.br
Michael Marques – email: michael100182@hotmail.com
Kamilla (88) 92156379
Alison – (88) 88363281

sábado, 15 de novembro de 2008

Esperando Cumade Daiana Livros + DVD



Compre já o livro + DVD do espetáculo ESPERANDO COMADRE DAIANA da Cia de Teatro Livremente. Com a simplicidade da cena nordestina aliada a percepção dos artistas em comunicar-se com o público a peça aborda com propriedade os costumes da vida interiorana, suas crenças e fantasias que no caso, está na figura da “Cumade Daiana”, princesa Daiana para os não íntimos. Já tivemos a oportunidade de vê-la durante a Semana de Arte e Cultura da Semana FMJ 2008. Agora é a vez de ter a obra em nossas casas. Custa apenas R$25,00.

Contato para vendas: 88012613 ou medicinaearte@yahoo.com.br



A peça:
Com um tema genuinamente nordestino, a comédia Esperando Comadre Daiana, escrita pelo dramaturgo Emmanuel Nogueira - premiado em concursos de dramaturgia nacional e local, com destaque para os primeiros lugares no “Premio Funarte de Dramaturgia/2005 - Região Nordeste” e no “4º Concurso Nacional de Dramaturgia - Premio Carlos Carvalho – de Porto Alegre – RS, conta a história de duas mulheres recatadas, nordestinas e interioranas (Esmeralda e Venância) que resolvem fazer da criada (Perpétua) a afilhada da princesa Daiana. Elas acreditam cegamente que esta ação trará reconhecimento, fama e fortuna, mudando para sempre suas simplórias vidas de mulheres do interior. Para verem seus sonhos realizados escrevem uma carta a princesa Daiana, dando notícia do batismo e da tão aguardada visita.
Deste modo, a peça faz um passeio pelas crenças e costumes que envolvem a cultura nordestina. E, a partir do riso, elabora uma crítica a esse narcisismo As avessas, a essa idolatria ao outro, ao estrangeiro, que insiste em emparedar todos nós – cearenses/nordestinos, afinal, deixa-se de (re)conhecer os valores locais em benefício de valores outros, distantes, construído de modo vertical e homogêneo pela mídia e a indústria do entretenimento.

domingo, 9 de novembro de 2008

Trincheira de fumaça


ENTREVISTA: Flavio de Andrade
Trincheira de fumaça

O presidente da Souza Cruz revela
como é a guerra diária para vender
um produto demonizado


"Nós estamos falando, sem dúvida, de riscos. Cada um de nós deve avaliar se está disposto a assumi-los"

Há 32 anos, o paulistano Flavio de Andrade, 54 anos, vende cigarros. Nos últimos oito tem ocupado o cargo de presidente da Souza Cruz, a maior indústria do setor na América Latina. Ou seja, é basicamente para ele que apontam os canhões toda vez que os militantes da campanha antitabagista resolvem bombardear os fabricantes brasileiros. No mês passado, a Organização Mundial de Saúde aprovou uma convenção duríssima, cujo objetivo é restringir ainda mais o uso do tabaco no mundo. Para enfrentar as tensões provocadas por essa guerra, Andrade relaxa a bordo de um automóvel de competição a 262 quilômetros por hora, em provas de longa duração. E, claro, conta com a ajuda de pelo menos vinte cigarros diários, que consome sem culpa. "Ao falar de cigarro, estamos indubitavelmente falando de risco. Mas tenho grande prazer em fumar", diz. O Brasil é um dos países com mais restrições à comercialização de cigarro e à propaganda. Apesar desses obstáculos, sua companhia teve, em 2002, um lucro de 960 milhões de reais, o maior de sua história. Na semana passada, Andrade recebeu VEJA para a seguinte entrevista.

Veja – Não provoca algum tipo de problema de consciência vender um produto tão contestado?
Andrade – Cada um de nós deve avaliar se está disposto a assumi-los. Eu, por exemplo, sou fumante, mas faço exercícios todos os dias de manhã. Meu estado físico me permite entrar numa pista e dirigir um carro em alta velocidade durante duas horas sem parar. O que, aliás, é outra coisa que provoca riscos. Porém, gosto de dirigir automóvel de competição. Claro que tento me proteger o máximo possível, mas pratico essa atividade porque me propicia benefícios como poucas outras coisas. O cigarro traz riscos, mas também proporciona muito prazer.

Veja – Mas o fato é que estamos falando de um produto que pode provocar câncer. Esqueçamos o lado executivo. Para o cidadão Andrade, não é um incômodo?
Andrade – Isso me traz sempre o pensamento de ter de desenvolver ainda mais nossos produtos. Reconhecer que é um produto que envolve riscos me leva a buscar constantemente a redução de determinados componentes na fumaça. E nós estamos conseguindo reduzi-los, com o tempo. Nesse sentido, isso não me dá aflição. Não me incomoda. Me dá inclusive um sentimento de trabalhar numa empresa responsável e ética e de ser um executivo responsável e ético.

Veja – Como é lidar com toda a campanha antitabagista que só faz crescer no Brasil?
Andrade – O sentimento de rejeição ao cigarro foi desenvolvido, muitas vezes, com argumentos pouco razoáveis. O melhor exemplo foi quando se criou a idéia do fumante passivo, segundo a qual uma pessoa teria os mesmos riscos de saúde que os fumantes ao estar exposta à fumaça ambiental. O que se objetivava com essa campanha era criar uma pressão extraordinária sobre o tabaco. Isso tomou mais corpo porque as pessoas passaram realmente a acreditar. No mundo inteiro, o porcentual médio de fumantes é de 30%. Então, cria-se uma pressão de 70% da população contra apenas 30%. Chega a ser discriminatório. Eu percebo que, em determinados lugares, quando você acende um cigarro, é comum ouvir uma piadinha.

Veja – O senhor já passou por isso?
Andrade – Sempre pedi licença às pessoas, mesmo em ambientes em que é permitido fumar, antes de acender um cigarro. Mas me lembro de uma vez em que tive problemas. Foi quando ainda se permitia fumar em vôos. Eu estava em um avião de Los Angeles para Tóquio e não tinha ninguém do lado. O pessoal da frente, acho que eram americanos, se incomodou muito quando acendi o cigarro. Quase houve uma batalha dentro do avião. Mas a reação foi de tanta arrogância que decidi continuar a fumar. Eu estava sentado numa poltrona em que era permitido. As pessoas acabaram mudando de lugar. Porém, tenho de reconhecer que em ambientes fechados, principalmente no caso de um avião, a fumaça incomoda muito. Lembro de um dia em que estava viajando de Curitiba para Brasília, no tempo em que se permitia fumar na parte traseira do avião. Quando olhei, no corredor, era uma fumaça insuportável. Na hora em que vi aquilo, percebi que não podia continuar assim.

Veja – É surpreendente o senhor admitir isso, pois ficou conhecido o fato de que quando algumas empresas proibiram o cigarro em suas dependências o senhor se envolveu pessoalmente no contra-ataque.
Andrade – Realmente fiz isso com algumas empresas. Tive de entrar nessa briga. Posso entender que se queira ter esse tipo de programa corporativo por uma série de razões que não discuto. Mas, se o argumento é que a fumaça ambiental faz mal, então estão equivocados. Cheguei a mandar a vários presidentes de empresas estudos epidemiológicos sobre isso. A maioria dos estudos chegou à conclusão de que a fumaça ambiental não prejudica as pessoas. Mas não se pode abrir mão do bom senso. No caso dos aviões, estava ficando insustentável. Acredito numa relação de cordialidade entre fumantes e não-fumantes. Tanto que criamos, na Souza Cruz, programas para ajudar bares e restaurantes a tornar essa convivência mais cordial.

Veja – A Souza Cruz teve lucro recorde no ano passado. Como foi possível obtê-lo, tendo em vista o ambiente de baixo crescimento econômico e a proibição à propaganda de cigarro no Brasil?
Andrade – O cenário foi realmente adverso. Tivemos uma drástica redução nas vendas do chamado mercado legal, enquanto continuaram crescendo o contrabando, a falsificação e a sonegação fiscal. Vendemos menos no ano passado do que em 2001. O que ocorreu é que tivemos um desempenho muito bom nas exportações de fumo, segmento no qual somos um dos maiores do mundo. É claro que também fomos ajudados pela desvalorização cambial. Mas temos conseguido aumentar nossa eficiência. A Souza Cruz implantou um programa, em 1996, chamado Agenda Estratégica. O objetivo básico é buscar maior eficiência na utilização dos recursos da companhia. Hoje, a empresa tem o custo mais baixo de todas as companhias pertencentes à British American Tobacco, nossa holding.

Veja – Qual tem sido o efeito daquelas imagens horrorosas estampadas nos maços?
Andrade – Isso é muito novo. Se me perguntar que reflexo tem isso, ainda não há uma avaliação precisa. Dois países têm esse tipo de imagens: Brasil e Canadá. O Canadian Cancer Society fez uma pesquisa e não chegou a grandes conclusões. Portanto, não podemos dizer quanto isso é negativo nem sequer se é negativo. O número de novos consumidores vem sendo reduzido de tempos em tempos. Essa queda não se acentuou com a restrição da propaganda nem com a presença das imagens nos maços. Mas tendo a achar que a médio e a longo prazo isso pode reduzir o tamanho do mercado. Tenho de reconhecer que aquelas imagens não são nada simpáticas.

Veja – Mas o senhor não concorda que, por ser um produto que envolve riscos, a restrição é necessária?
Andrade – Quando foi proibida a publicidade no país, eu até podia compreender a restrição em mídia eletrônica, porque em boa parte do mundo isso já havia acontecido. Em nossa companhia nós temos um código de conduta, que é seguido nos vários países onde atuamos, que proíbe a publicidade em diversos veículos e horários na TV. Principalmente naqueles que atingem o público infantil e o adolescente. O que eu não conseguia entender era a proibição à utilização de determinados veículos, como revistas e jornais, que estão longe de chegar a esse público. Muito menos a eliminação de eventos promocionais.

Veja – A ausência de propaganda tem reduzido o número de consumidores?
Andrade – Não. O tamanho do mercado permanece o mesmo. O que tem sido reduzido é a parcela do mercado legal, isso sim. Uma possibilidade que se tinha no passado para fazer a diferenciação entre os produtos legais e os ilegais era a capacidade de nos comunicar com os consumidores. Daqui a algum tempo, teremos uma massa de coisas que serão muito parecidas. A ausência da propaganda ou outras ações tomadas pelas autoridades públicas, como essas imagens existentes no maço de cigarros, provavelmente terão efeito sobre o consumo no futuro. E a ilegalidade tende a crescer com isso. Acho que deveríamos manter a capacidade de informar a população sobre nossas marcas, sobre a segurança de nossos produtos, porque isso é uma forma de prevenir as pessoas contra os produtos que estão sendo oferecidos pelo mercado ilegal. Alguns deles são absolutamente nocivos porque não se tem a menor responsabilidade em sua fabricação. E estão aí, no mercado, circulando livremente.

Veja – O setor de cigarros tem sido freqüentemente alvo de contrabando e falsificação. O que é necessário para acabar com isso?
Andrade – Não é um privilégio nosso. Vários outros setores sofrem com isso, mas, no segmento de cigarros, 33% do mercado está na mão da ilegalidade. Como a alíquota de imposto é muito alta, torna-se um excelente negócio para as pessoas que estão dispostas a correr um risco mais elevado para obter ganhos também elevados. Isso por si só é uma notícia ruim. Mas a notícia pior é que isso não pára de crescer. Quando começamos a conversar com o governo, em 1993, a ilegalidade não chegava a 7%. Hoje deparamos com uma situação em que o mercado ilegal chega a 33%. A evasão fiscal produzida pela ilegalidade representa uma perda de impostos da ordem de 1,4 bilhão de reais. Só o que se perde com a ilegalidade desse setor quase que financiaria o programa Fome Zero. Se juntarmos outros setores, de computadores, refrigerantes, cervejas, CDs, estaremos falando de uma evasão fiscal, relativa à pirataria e ao contrabando, da ordem de 20 bilhões de reais. O grande risco que essa indústria tem, não somente no Brasil, mas em várias partes do mundo, está relacionado justamente à ilegalidade. Existe uma recomendação da Organização Mundial de Saúde no sentido de elevar a alíquota do imposto sobre esse produto com o objetivo de aumentar o preço para o consumidor e com isso reduzir o consumo. Não concordo que isso tenha impacto sobre o consumo. O que vai acontecer é o aumento da ilegalidade.

Veja – A OMS acaba de aprovar uma convenção que visa à eliminação do tabaco no mundo. Por causa disso, o ministro da Saúde, Humberto Costa, chegou a defender a redução de 99% dos pontos-de-venda. Como a indústria pretende lidar com esse cenário?
Andrade – Se isso vier a acontecer, praticamente só ficarão disponíveis os pontos-de-venda que operam ilegalmente. Entre marcas e versões, o mercado legal oferece cinqüenta alternativas ao consumidor. Já o ilegal coloca 400 marcas ou versões à disposição. As autoridades sanitárias não têm nenhum controle sobre os produtos contrabandeados, falsificados ou que chegam ao mercado sem pagar impostos. Há produtos distribuídos ilegalmente que chegam a fazer promoções, oferecendo amostras grátis em bares e boates, o que é proibido pela legislação. Ninguém fiscaliza. Também não usam as imagens obrigatórias na embalagem. Mais uma vez, somente a ilegalidade se beneficiará de novas medidas dessa natureza.

Veja – O Congresso aprovou, na semana passada, a liberação do patrocínio de eventos esportivos até 2005. O senhor acha que surgiu uma brecha para as empresas de cigarro?
Andrade – Vejo, sim, uma brecha. Mas posso adiantar que não vamos tirar proveito nenhum dessa abertura. Não mexemos uma palha para que fosse revista essa proibição de eventos esportivos. Se tivesse de negociar com o Congresso a revisão de restrições, eu o faria com relação aos eventos culturais. A Souza Cruz realizava um dos principais festivais de jazz do mundo e foi obrigada a acabar com ele. As restrições que foram impostas pela publicidade, no passado, foram excessivas. Criaram uma dificuldade em relação ao combate do mercado ilegal. O que o governo fez agora foi retirar alguns excessos dessa lei.

Veja – Com tantos obstáculos a vencer, qual o futuro dessa indústria?
Andrade – Daqui a cinqüenta anos estaremos vendendo essas mesmas marcas, ou parte delas, mas com um conteúdo diferenciado. Nos últimos dez anos, tem havido uma evolução extraordinária. Os teores de alcatrão e nicotina se reduziram à metade. A indústria pesquisa para chegar a produtos que vão causar menos mal à saúde. Não estou dizendo que já estamos colocando no mercado cigarros seguros, mas vamos trabalhar nessa direção. Neste momento estamos tendo ótimos resultados com a redução de substâncias que podem provocar risco à saúde. Para algumas delas, precisamos desenvolver tecnologia. Mas tenho certeza de que daqui a cinqüenta anos, quando estiver fazendo a apresentação do resultado anual aos acionistas, certamente estarei falando da evolução dos cigarros e de quanto eles estarão seguros em relação aos atuais.

Veja – O debate sobre violência e criminalidade freqüentemente ressuscita a tese da liberalização das drogas como forma de desarticular o tráfico de entorpecentes. Qual é sua posição nesse caso?
Andrade – Eu não sou favorável à liberação das drogas, embora entenda que, se você eliminar o aspecto econômico de qualquer negócio, você cria realmente grande dificuldade para a continuidade. Mas, em princípio, não sou favorável à liberação, porque pode tornar-se incontrolável. Mesmo a maconha, considerada uma droga mais leve, não deveria ser liberada. Muitos nos perguntam se temos planos de comercializar a maconha. E a resposta é não, não e não!

Veja – O que o senhor recomenda às pessoas que querem parar de fumar e não conseguem largar o vício?
Andrade – Força de vontade.

Contribuição: prof. Dr. Joel Morais
Direitos autorais: Revista Veja

Obriado por Fumar - MedCINE


SINOPSE

Nick Taylor trabalha como lobista e porta-voz da indústria do tabaco e provoca a ira de um senador.

COMENTÁRIOS

Esta é a estréia no longa-metragem, como roteirista e diretor, de Jason Reitman, filho de outro famoso realizador de comédias, Ivan Reitman (de "Caça-Fantasmas", "Almôndegas", "Irmãos Gêmeos", "Um Tira no Jardim da Infância"). É uma sátira implacável e original à indústria do tabaco e principalmente aos lobistas que trabalham para convencer público e governo da legalidade de vender venenos para a população (armas, cigarros e bebidas alcoólicas). O filme é feito com muito cinismo e sinceridade também: reparem como não aparece ninguém fumando, a não ser numa fita antiga.

Aaron Eckhart é o ator perfeito para esse tipo de personagem de "mercador da morte". O filme mostra, sem sermões ou soluções fáceis, como é difícil viver nesta época em que a máquina da mídia distorce tudo e pode transformar vilões em heróis. Talvez seja um pouco ingênua a trama do envolvimento entre o personagem e uma jovem jornalista (feita pela atual sra. Tom Cruise, Katie Holmes), mas há muitos momentos de impacto, como a visita ao antigo garoto-propaganda de uma marca de cigarros, que agora morre de câncer. Não é, porém, feroz ou amargo. Faz rir justamente por ser tão real e irônico.


Título original: Thank You for Smoking (EUA, 2006)
Diretor: Jason Reitman
Elenco: Aaron Eckhart, Maria Bello, Adam Brody, Sam Elliott, Katie Holmes, Rob Lowe, William H. Macy, Robert Duvall, Cameron Bright, Dennis Miller, Melora Hardin
Extras: Comentários dos diretores e atores; cenas excluídas; "Comédia sem Filtro" (making of), "América: A Manipulação em Ação"; galerias de pôsteres: arte e storyboard; trailer
Idioma: Inglês, espanhol e português
Legendas: Português, inglês, espanhol
Duração: 92 min. Cor
Distribuidora: Fox

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O Flamengo não está em promoção

Não sou um aficionado por partidas de futebol, nem tão pouco é comum gastar meu tempo em assistir amistosos. Um flaflu?! Esporadicamente a convite de meu tio ou primo, diga-se de passagem, estes sim são exemplares flamenguistas. Do campeonato detenho-me a final, esta me atrai. Pra mim ela começa desde os comentários sobre o jogo, provocações saudáveis, uma brincadeira com o time rival, artilheiro ou mesmo conversas sobre a escalação para o grande dia. Quando a final torna-se passado, e como de costume o flamengo leva o título, eu no máximo estarei com a camisa rubro-negra, presente dado pelo citado tio, é justo lembrar, e dali avante continuará minha vida. O caro leitor já pode idealizar que não sou um exímio torcedor, mas com isto não conclua que meu coração não é rubro-negro. Digo que é, mas acho razões para quem duvida. Esta paixão questionada renova-se a cada título e até mesmo a cada amistoso que saímos com a vitória, mesmo que o resultado eu apenas saiba por tabela, no dia seguinte, através dos colegas de faculdade ou das notícias esportivas dos telejornais. Inobstante, ontem tive outra vez a oportunidade de renovar o orgulho pelo, repetidamente citado, flamengo. Objetivando comprar um tênis, estava eu em uma loja de artigos esportivos. Enquanto o vendedor fora buscar o número por mim solicitado, demorei-me a vislumbrar camisas, de inúmeras equipes de futebol, que estavam dispostas em cabides sobre uma estrutura à altura dos olhos, algumas belíssimas, outras extravagantes, de acordo com meu conceito. Ao lado delas, em uma mesa de tamanho considerável, setas indicavam “promoção”, "apenas R$ 9,90", apontava uma delas. Desviei-me para a mesa, nela também várias camisas de times. Muito embora não oficiais, a qualidade era superior ao preço. Após alguns demorados segundos de busca pela cor vermelha no meio daquele emaranhado de tecidos, apenas a do guarani de Juazeiro do Norte achei, inúmeras camisas do Vasco atrapalhavam as buscas, não pretendo rebaixar vascaínos com este relato, é verídico o que escrevo mesmo sendo cômico e trágico para eles. Pedi então auxílio para minha irmã que me acompanhava. Sem triunfo. De posse dos tênis o vendedor chegara, foi quando perguntei: - Sabe informar se há camisa do flamengo nesta promoção? Então, após um sorriso sutil, ele respondeu o que me motivou a escrever esta crônica. - A do flamengo não dá tempo ir pra promoção. Cômico e trágico para mim também que não poderei comprar a camisa do mengo com um bom desconto. -Não parece! Mas ainda bem que sou flamengo.

Daniel Victor Coriolano - M11

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

MedCINE - Obrigado por Fumar

MedCINE
Terça-feira, 11 de novembro
18h
Inscrições no NUPPE
1 brinquedo
Será doado para crianças do PSIC(hosp. infantil)
parceria com o projeto MÃOS AMIGAS

Abertas as inscrições para a 6ª Bienal de Cultura da UNE

Evento receberá trabalhos de artes cênicas, música, literatura, ciência e tecnologia, cinema e artes visuais

Já pensou em participar do maior festival de arte estudantil da América Latina? Ter seu trabalho publicado, apresentá-lo para estudantes de todo o Brasil e ainda debater a formação e sentido do povo brasileiro com intelectuais, artistas e estudiosos, tudo isso regado a apresentações artísticas de todos os tipos? Pois então se prepare, porque a partir de hoje (25.08) estão abertas as inscrições para a 6ª Bienal de Cultura da UNE.

O maior festival de arte estudantil da América Latina receberá trabalhos nas seguintes áreas: artes cênicas, música, literatura, ciência e tecnologia, cinema e artes visuais. Esta edição do evento terá a participação não apenas de universitários, mas também de secundaristas e pós-graduandos.

Para participar basta ler o regulamento, preencher a ficha de inscrição e enviar o trabalho que será apresentado juntamente com o comprovante de pagamento da taxa de inscrição (emita aqui seu boleto) no valor de R$10,00, para o seguinte endereço: Centro Universitário de Cultura e Arte da Bahia, Av. Reitor Miguel Calmon, s/n. Vale do Canela - PAC (Pavilhão de Aulas do Canela) - CEP 40110-100 - Salvador, Bahia. Para as inscrições feitas por Correio será válida a data de postagem. O prazo termina dia 15 de novembro.

A divulgação dos trabalhos selecionados será feita pela internet, no sitio da UNE, a partir do dia 20 de dezembro de 2008, e os materiais enviados para julgamento não serão devolvidos.

O estudante que tiver seu trabalho selecionado para apresentação no evento estará isento do pagamento da taxa de inscrição. No caso de trabalhos coletivos, que forem selecionados, cada integrante deverá pagar a taxa de inscrição no valor de R$ 10,00.

Para participar das atividades, o valor é de R$ 50,00. Os soteropolitanos pagarão uma taxa de R$ 15,00. Estudantes da UFBA e da UCSAL que inscreverem trabalhos pagarão R$ 5,00 e para alunos de demais unidades de ensino (médio, superior ou pós graduação) do estado na mesma condição o valor é de R$ 10,00. Vale lembrar que o custo de alojamento e alimentação não estão incluídos neste valor e que todos os inscritos na 6ª Bienal terão acesso às instalações, shows e demais atividades do evento.

Ao enviar seu trabalho para a 6ª Bienal da UNE, escreva no envelope a área escolhida. As inscrições que não contiverem todo o material solicitado no regulamento serão automaticamente eliminadas, portanto leia com atenção!

Não se esqueça de enviar a cópia do depósito bancário do valor da inscrição e o documento disponibilizando o trabalho sob a licença Creative Commons (clique aqui e veja o modelo)

Garanta sua participação no maior festival de arte estudantil da América Latina. Inscreva-se e organize desde já sua Caravana rumo a Salvador! Outras informações: (71) 3283.7688.

Voltando à Bahia de todos os santos


A 6ª edição da Bienal vai comemorar o 10º aniversário do Festival e também marcará a volta do evento a Salvador, já que em 1999 aconteceu na capital baiana a primeira edição da Bienal de Arte, Ciência e Cultura da UNE, vinte anos após a UNE ter sido colocada na clandestinidade pela ditadura militar.

Outro fator marcante desta Bienal será a importância da cidade-sede em relação ao tema "Raízes do Brasil – formação e sentido do povo brasileiro", que pretende discutir a formação do povo brasileiro de um ponto de vista contemporâneo.


FONTE: www.une.org.br

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Dia Mundial do Diabetes


No dia 14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes. Essa data foi escolhida por ser o dia no nascimento de Frederick Banting. Ele e Charles Best foram os responsáveis pela descoberta da insulina.

Para chamar a atenção para o problema e levar para o debate tudo o que envolve a doença, a International Diabetes Federation realiza centenas de atividades pelo mundo inteiro, apoiada pelas entidades filiadas, entre elas, a Sociedade Brasileira de Diabetes. O Dia Mundial tem o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS) e, recentemente, da ONU (Organização das Nações Unidas).

As campanhas de esclarecimento têm o objetivo de informar o público sobre as causas, sintomas, complicações e tratamentos do diabetes. A data conscientiza todos - crianças e adultos, profissionais de saúde, formadores de opinião e mídia - e serve como um importante lembrete para o aumento da incidência do diabetes. Muitas entidades e associações promovem eventos educativos para chamar a atenção para a importância do tratamento em diabetes e do diagnóstico precoce. Entretanto, é bom lembrar que as ações não devem se resumir ao dia 14.

A cada ano, um tema é definido pela IDF para ser divulgado em 2008 - assim como em 2007 - o foco será “Diabetes nas Crianças e Adolescentes”. O diabetes é uma das doenças mais comuns da infância e pode atingir crianças de qualquer idade, até mesmo bebês. Na maioria das vezes, o diabetes é detectado tardiamente, quando a criança já está em cetoacidose, ou então diagnosticado de forma completamente errada. Além disso, o fornecimento da insulina é insuficiente em vários países, provocando a morte de crianças com diabetes, especialmente em países mais pobres.

Os objetivos da campanha do Dia Mundial são conscientizar sobre o aumento de casos de diabetes tipo 1 e tipo 2 em jovens e ressaltar a importância do diagnóstico precoce e de educação em diabetes. Isso ajudaria a reduzir complicações crônicas e salvar vidas.

+ em http://www.diamundialdodiabetes.org.br/

Parabéns André Patrício

Hoje é o aniversário de André Patrício, componente do projeto Medicina & Arte. Dia de alegria também para nós que temos o prazer de chamá-lo de amigo. André Patrício é um grande valor da FMJ, sempre contribuindo para o engradecimento do curso através de suas atuações em atividades extraclasse. O projeto cresce bastante com suas atuações! Parabéns cara!!!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Sensibilidade no MedCINE



Um breve comentário

Terça-feira, 28 de outubro, o MedCINE trouxe mais um filme interessante para os alunos da FMJ, DOUTORES DA ALEGRIA. Para facilitar o debate tivemos as ilustres presenças de Dr. David Negrão e Dra. Geni Balaban.
O filme de Mara Mourão, Doutores da Alegria, relata o trabalho de "palhaços" que visitam hospitais à procura de crianças doentes, para diverti-las, dar a elas esperanças, de que ainda não é o fim da jornada. E até dar aos pais uma sensação de conforto, saber que há pessoas no mundo que sabem pelo que estão passando. As histórias expostas no documentário são belíssimas. Trazem fortes emoções ao público sem precisar de muitos efeitos especiais. A trilha sonora, músicas clássicas tocando ao fundo, dá uma sensação de tranqüilidade, que deixa o filme melhor ainda de assistir. O filme é lindo de ver, você consegue se sentir bem ao saber que ainda restam muitas pessoas boas no mundo, que te ajudam, sem querer nada em troca.
Câmeras camufladas como bichos de pelúcia captam a emoção e o envolvimento das crianças quando chegam os palhaços. O dia-a-dia comum destas pessoas e a arte de fazer abrir um sorriso quando se transformam em personagens animados são captadas de maneira sensível. A iniciativa inédita faz do documentário a primeira união entre terceiro setor e cinema no Brasil. O longa foi premiado no Festival de Gramado de 2005.
Sobre o debate tivemos a oportunidade de ouvir algumas das experiências vividas pelos professores convidados que contribuíram bastante não só para a nossa formação médica como também para nossa formação enquanto ser humano. Dra Genir Balaban, por exemplo, relatou sobre a importância trabalho desses palhaços para a melhoria do estado psicomental em que se encontravam aqueles “pacientizinhos” que muitas vezes eram crianças muito jovens com patologias muito graves, mas que correspondiam a animação daqueles palhaços. Dr Davi Negrão também comentou e até fez uma pergunta para todos que estavam presentes: “quem teve a sensação, após ter assistido o filme, de querer mudar o mundo e ser como os Drs da alegria?”. Falou também que “nunca o médico deve ’desistir’ do paciente”, deve, portanto está sempre preparado para ajudá-lo e, sobretudo, lutar por ele.
Assim transcorreu o debate. Muitos outros comentários foram feitos por alguns acadêmicos presentes e até mesmo experiência vividas pelos mesmos.
O projeto de extensão Medicina & Arte, tenta contribuir com uma formação dotada de senso crítico e sensibilidade e despido de qualquer prepotência ou envaidecimento ante aos elogios que tem recebido, achamos que o MedCINE tem contribuído sobremaneira para isto.

ELAINE ANGELO – MEDICINA & ARTE

Cariritur, patrocinador do M&A



Conheça algumas opções da agência de viagens CARIRITUR, nosso patrocinador... Click sobre as imagens para ampliá-las.

I Prêmio M&A de Fotografia

Fotografia vencedora:

Natália Parente - M11

I Prêmio M&A de Literatura

Texto vencedor:

Saúde.
Palavra esta tão simples, tão pequena, que simboliza tanto. Uma busca incessante de todos nós, uma busca que reflete muito no nosso dia-a-dia.
Pensar em saúde me faz lembrar outra palavra, MEDICINA! Para mim não tem como separar essas palavras porque ambas estão sempre juntas, não como um parasitismo, mas como uma simbiose, em que uma não pode viver sem a outra. Fazer medicina é fazer saúde.
Passamos seis anos tentando aprender o conceito de saúde, e tenho a certeza de que ainda estamos muito longe de entendê-lo. Podemos até saber o que vem a ser saúde. Na verdade, estamos cansados de saber. Todos os dias somos surpreendidos com este questionamento: “o que é saúde?” ou então “como promover a saúde?”. Questões até fáceis de responder! Basta irmos aos livros de atenção básica, buscar os primeiros capítulos e lá estará a resposta.
Mas pergunto-me todos os dias “o que é saúde e com o posso promovê-la?”.
Parece igual à primeira? Mas não é.
Não é, porque esta última reflete todos os nossos conflitos, indecisões e voltamos a uma questão fundamental: “Por que fazemos medicina?”, “por que nos submetemos a seis anos de ensino?”. Será somente para termos um bom “status” social? Será para agradarmos nossos pais? Acredito que se a resposta para essas perguntas forem um ‘sim’, ou até mesmo um ‘não’ vacilante, não estaremos aptos a exercer tão sublime profissão.
Posso parecer piegas ou um tanto antiquado, mas certa vez ouvi um professor meu falar: “medicina é sacerdócio!”. Achei que ele era um louco. Como eu teria sossego nas minhas férias com a família se não param de me ligar do hospital? Aí é que está o ponto forte da questão. O sacerdócio!
E onde entra a Saúde nessa história toda?
Exatamente onde o conceito de saúde deixa de ser uma página ou um parágrafo de um livro e passa a ser aquela pessoa que está na nossa frente, que por muitas vezes tratamos com desprezo, ou não damos atenção. Pessoa esta que paga pelos nossos serviços. Pessoa racional, pensante e que, por incrível que pareça, sente, ouve, vê e fala! O nosso paciente! Falo assim porque nos esquecemos desses pequenos detalhes, esquecemos até mesmo do básico da convivência... Um simples ‘bom dia’, ‘por favor’, ‘com sua licença’ já faz grande diferença no diagnóstico do paciente.
Considero a saúde como um ser vivo que pensa e reage a tudo e a todos.
É um organismo que vive em nós.
Como profissionais, aliás, como futuros profissionais, temos que nos dar conta disto. Entender todo o processo que envolve nossas atitudes e ações. Ver no nosso paciente um parente, não aquele com quem pouco convivemos, mas aquele a quem dedicamos maior afeto e zelo. Que todo aquele que nos procure em busca de cura física encontre em nós algo mais que o profissional. Que saibamos parar para ouvi-lo. Sentar junto ao seu leito para animá-lo. Tomar sua dor como a nossa própria para ajudá-lo e fortalecê-lo.
É muito importante que não percamos a capacidade de chorar. Que nós saibamos ser médicos. Alguém junto de alguém. Gente salvando gente.
Por que afinal de contas, salvar vidas não é uma opção.


Pablo Pita M10

Resultado dos Concursos M&A

Agradecemos aos que participaram do I CONCURSO DE FOTOGRAFIAS M&A e do I do I CONCURSO DE LITERATURA M&A. Os trabalhos vencedores receberam os prêmios I Medicina & Arte de Fotografia e Literatura respectivamente. Agradecemos sobremaneira aos patrocinadores, CARIRITUR, agência de turismo, SERFRIO, loja de filtros, velas, bebedouros e materiais para lanchonetes, CAMEGE, centro acadêmico da FMJ, academia COMPANY bem como aqueles que apoiaram, Instituto Humanas - IH, Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte e GeoPark Araripe.

I PRÊMIO MEDICINA & ARTE DE FOTOGRAFIAS
NATÁLIA PARENTE - Sétimo semestre da FMJ
Medalha de Honra ao Mérito
Certificado
Passagem aérea ida e volta para Fortaleza
01 Mochila da DENEN
01 Camisa do projeto M&A

I PRÊMIO MEDICINA & ARTE DE LITERATURA
PABLO PITA - Oitavo semestre da FMJ
Medalha de Honra ao Mérito
Certificado
02 Livros de Jorge Amado
01 Mochila da DENEN
01 Kit do GeoPark Araripe
01 Camisa do projeto M&A

Oficina de Fotografia - TV M&A



Hoje a TV M&A trás o vídeo da Mostra de Fotografias do curso de fotografia que houver durante Semana FMJ 2008. O curso foi uma experiência bastante enriquecedora. Além do conhecimento proposto pelas horas de curso durante uma semana, os alunos também puderam aprender sobre cultura e vivenciar bons momentos de integração. Allan Bastos, professor universitário e fotógrafo profissional, facilitador do curso denominado, "Pare, pense, fotografe", pode contagiar aos que ali estiveram, tanto nas aulas teóricas quanto nas aulas práticas, que oportunizou conhecer um pouco da história de Juazeiro do Norte e exacerbar a sensibilidade através dos passeios fotográficos contemplados durante os dias de curso. O vídeo que a TV M&A publica hoje é uma produção de Pablo Pita, aluno do oitavo semestre da FMJ que nos brindou com esta edição exposta durante a cerimônia de encerramento da Semana.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Aprendi a aprender

Aprendi que a vida sempre mostra coisas novas e que é necessário aprender a conviver com o novo. Aprendi a respeitar os outros e a me calar. Aprendi que o mundo não gira somente ao meu redor. Aprendi a me acostumar com a ausência de pessoas amadas. Aprendi que as pessoas amadas não são eternas e que um dia elas farão uma longa viagem sem volta. Aprendi a conviver com o acaso. Aprendi a experimentar comidas que dizia não gostar e, até, começar a gostar delas. Aprendi a viver sem refrigerante e a gostar de água com gás. Aprendi a amar sem ser correspondida. Aprendi a "desamar" e acostumar com a dor. Aprendi que as pessoas não agem como a gente. Aprendi a controlar um pouco minhas palavras. Aprendi que não adianta prender o choro, ele sempre vem depois. Aprendi a não ter vergonha de derramar minhas lágrimas na frente de outras pessoas. Aprendi a agradecer e a pedir perdão sempre que necessário. Aprendi a me arrepender. Aprendi a enxergar o mundo com lentes. Aprendi que algumas amizades são pra sempre e que outras se perdem com o tempo. Enfim, todos os dias aprendo a aprender.

Ana Callou M15

Aborto: tendências e reflexões

Perante a lei, o aborto é interrupção dolosa da gravidez, à qual se segue a morte do concepto independentemente da fase gestacional. Portanto, o que interessa à justiça é o aborto provocado, seja intencionado pela mãe ou por terceiro, mas, como a lei tem prerrogativas em uma sociedade que respeita a liberdade de crença e de pensamento, cabe a nós, como formadores de opinião, discutirmos sobre os aspectos éticos que permeiam essa questão.
Ao contrário de toda a discussão que se estabeleceu a essência do argumento contrário ao aborto não deve ser considerada apenas um ponto de vista religioso, pois ele, por si só, é sofismático. Incutir uma alma e um amor divino em um concepto formado recentemente é o mascarado reflexo da visão tradicionalista religiosa, onde a mulher é considerada um ser que deve ser submisso às vontades do homem, reduzindo-a aos poucos ou até mesmo ausentes direitos sobre o planejamento familiar. Tal visão sofreu modificações efêmeras quando comparadas às transformações radicais que ocorreram no papel da mulher nas relações humanas, com a mesma conquistando mais liberdade de expressão, maior espaço no mercado de trabalho, entre outros aspectos. Portanto, a visão religiosa está, a meu ver, ainda longe de se tornar imparcial.
O que devemos ter em mente é como o sistema capitalista interfere na visão da dignidade humana. A incorporação dos preceitos consumistas faz com que a criança deixe de ser um aspecto fundamental no planejamento familiar para se tornar apenas um objeto. Imaginemos uma empresa onde o dono diz “a empresa é minha e faço dela o que me convém” e uma mulher que diz “o útero é meu e faço dele o que me convém”... As autoridades do legislativo, executivo e judiciário devem confrontar uma forte tendência do sistema, que torna a mulher um ser essencialmente individualista, hedonista e predadora do poder de livre amar o ser humano que ela carrega (planejadamente ou não). Seguindo esse caminho, o sexo se tornaria exclusivamente a busca desenfreada e efêmera pelo prazer.
Devemos sempre estar abertos às novas discussões sobre o aborto, pois, perante o crescimento populacional que estabeleceu no século XX e início de século XXI, novas medidas serão tomadas e cabe à sociedade refletir sobre como mudanças na lei não possam interferir com o direito que o ser humano tem de fundamental: de honrar a sua dignidade e a de seus semelhantes.

João Paulo Ribeiro Silva – M12

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Um guia da cri$e financeira por um leigo


Trocando em miúdos, podemos explicar essa crise (TSUNAMI) financeira da seguinte forma:

1- O seu Zé tem um bar na Vila Próspera e decide que vai vender cachaça financiada na caderneta para os bêbados sem renda fixa, ou seja, sem garantias de pagar a conta. “Sobriamente” os coitados aceitam;

2- Depois de uns anos, os bêbados começam a se estabilizar porque o emprego está às mil maravilhas... Tudo isso graças ao governo;

3- O seu Zé, percebendo que a caderneta daria muitos lucros, decide junto com seus sócios cobrir a folha das dívidas dos bêbados para transformá-la em atrativo investimento para os barões da Vila Rica;

4- Os barões interessados aplicavam seus capitais na caderneta crentes na sua lucratividade... Eles riam à toa...

5- O seu Zé, que antes oferecia a bebida e a caderneta a juros baixos, agora cobra juros abusivos...

6- A Vila Próspera passa, certo tempo depois, por uma estagnação econômica e, para cortar gastos, decide demitir os bêbados porque oneravam muito...

7- Os bêbados, sem ter como pagar os altos juros, deram calote no seu Zé. Vendo que a caderneta não dera bons frutos, os barões decidem a todo custo vender suas ações investidas na mesma. Mas vender a quem? Quem vai querer esse mico?

Enfim, todos saíram perdendo.

O Seu Zé representa os bancos e financeiras, que arriscaram muito em fazer empréstimos em hipotecas nos EUA para uma população sem renda fixa e, portanto, sem garantias. A partir de 1990, a economia norte-americana deu um sustentáculo para que os até então instáveis trabalhadores conseguissem uma estabilização quando em 2006, a estagnação econômica fez ruir todo o processo. Os pobres barões investidores, iludidos com a maquiagem feita nas hipotecas, transformaram-se em meros fantoches da política neoliberal.

Walter Bagehot, no final do século XIX escreveu o livro chamado Lombard Street, onde ele descreve 3 fases da crise: o alarme, quando o público percebe que uma ou outra instituição está fragilizada e pode quebrar; o pânico, quando se desconfia que todo ou quase todo o sistema financeiro pode estar abalado e a loucura, quando cada um se convence que não há mais salvação e é o salve-se quem puder.
Podemos afirmar seguramente que estamos no limite entre o pânico e a loucura.

O temor à recessão econômica ainda não fez cair a ficha de muitos brasileiros. Iludidos com as palavras do presidente Lula, acreditam sobriamente que o que vamos sentir é apenas uma brisa (ou fenômenos mentirológicos desse tipo). Brisa essa que nem sabemos como vem, nem como vai desmoronar muitos sonhos do nosso povo...

João Paulo Ribeiro Silva – M12

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Dr. Marcelo Gurgel lança livro na FMJ


O médico e professor Marcelo Gurge lançou na quarta-feira, 22, o seu livro “Epidemiologia: auto-avaliação e revisão” durante as atividades da Semana FMJ 2008. A obra, em sua terceira edição, conta com mil questões do tipo múltipla escolha, com respostas comentadas e referências. Para o lançamento de seu livro, o autor Marcelo Gurgel contou com a colaboração da Abrasco Livros e da Editora da UECE.

Lançamento da Revista Científica da FMJ

O auditório de nossa instituição, quarta-feira, dia 22 de outubro, foi palco de um momento histórico para a comunicação e crescimento da produção científica do interior do Nordeste no âmbito médico. O lançamento do Projeto Inicial da Revista Científica da FMJ, COMMUNICARE MEDICA. Communicare significar “fazer saber”, “pôr em comum”, “partilhar”, “repartir”, “associar”, “trocar opiniões”.

O projeto da revista é conduzido com muita competência pelo nobre professor, Dr. Ms. Robério Motta, que juntamente com outros docentes atestam a ideologia e rigor técnico que a revista está embasada.
COMMUNICARE MEDICA nasce não só com a necessidade atual de melhor comunicação e convivência entre os que fazem à comunidade FMJ, mas, sobretudo, com a finalidade maior de pôr em comum não apenas idéias e pensamentos, mas divulgar e compartilhar a produção científica de nossa escola.

Segundo informações veiculadas durante sua apresentação, a revista inicialmente deve ter publicação semestral. Seu público-alvo é constituído por Estudantes de graduação e pós-graduação em medicina, médicos residentes, assistentes e docentes do sistema médico-universitário.

Nós do projeto de extensão universitária Medicina & Arte sempre ressaltamos ações que visam uma formação médica de qualidade. Por isso também apostamos na Revista Científica da FMJ.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.