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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Universitários do Cariri querem ir para Bienal da UNE em Salvador

"Raízes do Brasil: Formação e Sentido do povo Brasileiro" é a temática da Bienal da UNE. Reunião será nesta sexta-feira, dia 21, no Estande da URCA, no Crato.


Os estudantes da região do Cariri estão se articulando para participar de um dos maiores eventos da América Latina de arte, cultura e ciência promovido pelo Movimento Estudantil. Trata-se da 6ª. Bienal de Cultura da União Nacional dos Estudantes – UNE que será realizado no período de 20 a 25 de janeiro de 2009, em Salvador – Bahia. A expectativa é reunir cerca de dez mil pessoas.
O maior festival de arte estudantil da América Latina receberá trabalhos nas seguintes áreas: artes cênicas, música, literatura, ciência e tecnologia, cinema e artes visuais. As inscrições poderão ser efetuadas até o dia 04 de dezembro ( ver regulamento no site da UNE - www.une.org.br)
Uma das dificuldades dos estudantes é o transporte para Salvador. O diretor da UNE-CE, Rudiney Sousa encaminhou documento à Universidade Regional do Cariri – URCA, o qual foi protocolado na Pro - Reitoria de Assuntos Estudantis – PROAE solicitando o transporte dos alunos da referida IES, mas até o momento aguarda um posicionamento da instituição. Alunos de faculdades particulares também estão interessados em participar do evento e se articulam como é o caso da Fap e FMJ.

Publicação Cientifica
Um dos grandes interesses dos estudantes é garantir a publicação de suas produções cientificas, pois isso conta para seleção de mestrados e enriquece o currículo dos alunos pesquisadores. Para o estudante de Ciências Sociais da URCA, Michael Marques essa é uma oportunidade dos estudantes universitários de todo o país mostrarem o que é produzido nas universidades brasileiras. Ele ressalta que se produz ciência e arte no mundo acadêmico e que essa produção precisa ser socializada.

Reunião sobre a Bienal no Crato
Nesta sexta-feira, dia 21, a partir das 17 horas, os universitários se reunirão no estande da URCA, localizado no Parque de Exposições do Crato para discutir sobre a participação na Bienal e a mobilização para inscrição de trabalhos. A reunião será aberta para os estudantes das diversas universidades e faculdades da Região.


Serviço
6ª. Bienal da UNE
www.une.org.br
Michael Marques – email: michael100182@hotmail.com
Kamilla (88) 92156379
Alison – (88) 88363281

sábado, 15 de novembro de 2008

Esperando Cumade Daiana Livros + DVD



Compre já o livro + DVD do espetáculo ESPERANDO COMADRE DAIANA da Cia de Teatro Livremente. Com a simplicidade da cena nordestina aliada a percepção dos artistas em comunicar-se com o público a peça aborda com propriedade os costumes da vida interiorana, suas crenças e fantasias que no caso, está na figura da “Cumade Daiana”, princesa Daiana para os não íntimos. Já tivemos a oportunidade de vê-la durante a Semana de Arte e Cultura da Semana FMJ 2008. Agora é a vez de ter a obra em nossas casas. Custa apenas R$25,00.

Contato para vendas: 88012613 ou medicinaearte@yahoo.com.br



A peça:
Com um tema genuinamente nordestino, a comédia Esperando Comadre Daiana, escrita pelo dramaturgo Emmanuel Nogueira - premiado em concursos de dramaturgia nacional e local, com destaque para os primeiros lugares no “Premio Funarte de Dramaturgia/2005 - Região Nordeste” e no “4º Concurso Nacional de Dramaturgia - Premio Carlos Carvalho – de Porto Alegre – RS, conta a história de duas mulheres recatadas, nordestinas e interioranas (Esmeralda e Venância) que resolvem fazer da criada (Perpétua) a afilhada da princesa Daiana. Elas acreditam cegamente que esta ação trará reconhecimento, fama e fortuna, mudando para sempre suas simplórias vidas de mulheres do interior. Para verem seus sonhos realizados escrevem uma carta a princesa Daiana, dando notícia do batismo e da tão aguardada visita.
Deste modo, a peça faz um passeio pelas crenças e costumes que envolvem a cultura nordestina. E, a partir do riso, elabora uma crítica a esse narcisismo As avessas, a essa idolatria ao outro, ao estrangeiro, que insiste em emparedar todos nós – cearenses/nordestinos, afinal, deixa-se de (re)conhecer os valores locais em benefício de valores outros, distantes, construído de modo vertical e homogêneo pela mídia e a indústria do entretenimento.

domingo, 9 de novembro de 2008

Trincheira de fumaça


ENTREVISTA: Flavio de Andrade
Trincheira de fumaça

O presidente da Souza Cruz revela
como é a guerra diária para vender
um produto demonizado


"Nós estamos falando, sem dúvida, de riscos. Cada um de nós deve avaliar se está disposto a assumi-los"

Há 32 anos, o paulistano Flavio de Andrade, 54 anos, vende cigarros. Nos últimos oito tem ocupado o cargo de presidente da Souza Cruz, a maior indústria do setor na América Latina. Ou seja, é basicamente para ele que apontam os canhões toda vez que os militantes da campanha antitabagista resolvem bombardear os fabricantes brasileiros. No mês passado, a Organização Mundial de Saúde aprovou uma convenção duríssima, cujo objetivo é restringir ainda mais o uso do tabaco no mundo. Para enfrentar as tensões provocadas por essa guerra, Andrade relaxa a bordo de um automóvel de competição a 262 quilômetros por hora, em provas de longa duração. E, claro, conta com a ajuda de pelo menos vinte cigarros diários, que consome sem culpa. "Ao falar de cigarro, estamos indubitavelmente falando de risco. Mas tenho grande prazer em fumar", diz. O Brasil é um dos países com mais restrições à comercialização de cigarro e à propaganda. Apesar desses obstáculos, sua companhia teve, em 2002, um lucro de 960 milhões de reais, o maior de sua história. Na semana passada, Andrade recebeu VEJA para a seguinte entrevista.

Veja – Não provoca algum tipo de problema de consciência vender um produto tão contestado?
Andrade – Cada um de nós deve avaliar se está disposto a assumi-los. Eu, por exemplo, sou fumante, mas faço exercícios todos os dias de manhã. Meu estado físico me permite entrar numa pista e dirigir um carro em alta velocidade durante duas horas sem parar. O que, aliás, é outra coisa que provoca riscos. Porém, gosto de dirigir automóvel de competição. Claro que tento me proteger o máximo possível, mas pratico essa atividade porque me propicia benefícios como poucas outras coisas. O cigarro traz riscos, mas também proporciona muito prazer.

Veja – Mas o fato é que estamos falando de um produto que pode provocar câncer. Esqueçamos o lado executivo. Para o cidadão Andrade, não é um incômodo?
Andrade – Isso me traz sempre o pensamento de ter de desenvolver ainda mais nossos produtos. Reconhecer que é um produto que envolve riscos me leva a buscar constantemente a redução de determinados componentes na fumaça. E nós estamos conseguindo reduzi-los, com o tempo. Nesse sentido, isso não me dá aflição. Não me incomoda. Me dá inclusive um sentimento de trabalhar numa empresa responsável e ética e de ser um executivo responsável e ético.

Veja – Como é lidar com toda a campanha antitabagista que só faz crescer no Brasil?
Andrade – O sentimento de rejeição ao cigarro foi desenvolvido, muitas vezes, com argumentos pouco razoáveis. O melhor exemplo foi quando se criou a idéia do fumante passivo, segundo a qual uma pessoa teria os mesmos riscos de saúde que os fumantes ao estar exposta à fumaça ambiental. O que se objetivava com essa campanha era criar uma pressão extraordinária sobre o tabaco. Isso tomou mais corpo porque as pessoas passaram realmente a acreditar. No mundo inteiro, o porcentual médio de fumantes é de 30%. Então, cria-se uma pressão de 70% da população contra apenas 30%. Chega a ser discriminatório. Eu percebo que, em determinados lugares, quando você acende um cigarro, é comum ouvir uma piadinha.

Veja – O senhor já passou por isso?
Andrade – Sempre pedi licença às pessoas, mesmo em ambientes em que é permitido fumar, antes de acender um cigarro. Mas me lembro de uma vez em que tive problemas. Foi quando ainda se permitia fumar em vôos. Eu estava em um avião de Los Angeles para Tóquio e não tinha ninguém do lado. O pessoal da frente, acho que eram americanos, se incomodou muito quando acendi o cigarro. Quase houve uma batalha dentro do avião. Mas a reação foi de tanta arrogância que decidi continuar a fumar. Eu estava sentado numa poltrona em que era permitido. As pessoas acabaram mudando de lugar. Porém, tenho de reconhecer que em ambientes fechados, principalmente no caso de um avião, a fumaça incomoda muito. Lembro de um dia em que estava viajando de Curitiba para Brasília, no tempo em que se permitia fumar na parte traseira do avião. Quando olhei, no corredor, era uma fumaça insuportável. Na hora em que vi aquilo, percebi que não podia continuar assim.

Veja – É surpreendente o senhor admitir isso, pois ficou conhecido o fato de que quando algumas empresas proibiram o cigarro em suas dependências o senhor se envolveu pessoalmente no contra-ataque.
Andrade – Realmente fiz isso com algumas empresas. Tive de entrar nessa briga. Posso entender que se queira ter esse tipo de programa corporativo por uma série de razões que não discuto. Mas, se o argumento é que a fumaça ambiental faz mal, então estão equivocados. Cheguei a mandar a vários presidentes de empresas estudos epidemiológicos sobre isso. A maioria dos estudos chegou à conclusão de que a fumaça ambiental não prejudica as pessoas. Mas não se pode abrir mão do bom senso. No caso dos aviões, estava ficando insustentável. Acredito numa relação de cordialidade entre fumantes e não-fumantes. Tanto que criamos, na Souza Cruz, programas para ajudar bares e restaurantes a tornar essa convivência mais cordial.

Veja – A Souza Cruz teve lucro recorde no ano passado. Como foi possível obtê-lo, tendo em vista o ambiente de baixo crescimento econômico e a proibição à propaganda de cigarro no Brasil?
Andrade – O cenário foi realmente adverso. Tivemos uma drástica redução nas vendas do chamado mercado legal, enquanto continuaram crescendo o contrabando, a falsificação e a sonegação fiscal. Vendemos menos no ano passado do que em 2001. O que ocorreu é que tivemos um desempenho muito bom nas exportações de fumo, segmento no qual somos um dos maiores do mundo. É claro que também fomos ajudados pela desvalorização cambial. Mas temos conseguido aumentar nossa eficiência. A Souza Cruz implantou um programa, em 1996, chamado Agenda Estratégica. O objetivo básico é buscar maior eficiência na utilização dos recursos da companhia. Hoje, a empresa tem o custo mais baixo de todas as companhias pertencentes à British American Tobacco, nossa holding.

Veja – Qual tem sido o efeito daquelas imagens horrorosas estampadas nos maços?
Andrade – Isso é muito novo. Se me perguntar que reflexo tem isso, ainda não há uma avaliação precisa. Dois países têm esse tipo de imagens: Brasil e Canadá. O Canadian Cancer Society fez uma pesquisa e não chegou a grandes conclusões. Portanto, não podemos dizer quanto isso é negativo nem sequer se é negativo. O número de novos consumidores vem sendo reduzido de tempos em tempos. Essa queda não se acentuou com a restrição da propaganda nem com a presença das imagens nos maços. Mas tendo a achar que a médio e a longo prazo isso pode reduzir o tamanho do mercado. Tenho de reconhecer que aquelas imagens não são nada simpáticas.

Veja – Mas o senhor não concorda que, por ser um produto que envolve riscos, a restrição é necessária?
Andrade – Quando foi proibida a publicidade no país, eu até podia compreender a restrição em mídia eletrônica, porque em boa parte do mundo isso já havia acontecido. Em nossa companhia nós temos um código de conduta, que é seguido nos vários países onde atuamos, que proíbe a publicidade em diversos veículos e horários na TV. Principalmente naqueles que atingem o público infantil e o adolescente. O que eu não conseguia entender era a proibição à utilização de determinados veículos, como revistas e jornais, que estão longe de chegar a esse público. Muito menos a eliminação de eventos promocionais.

Veja – A ausência de propaganda tem reduzido o número de consumidores?
Andrade – Não. O tamanho do mercado permanece o mesmo. O que tem sido reduzido é a parcela do mercado legal, isso sim. Uma possibilidade que se tinha no passado para fazer a diferenciação entre os produtos legais e os ilegais era a capacidade de nos comunicar com os consumidores. Daqui a algum tempo, teremos uma massa de coisas que serão muito parecidas. A ausência da propaganda ou outras ações tomadas pelas autoridades públicas, como essas imagens existentes no maço de cigarros, provavelmente terão efeito sobre o consumo no futuro. E a ilegalidade tende a crescer com isso. Acho que deveríamos manter a capacidade de informar a população sobre nossas marcas, sobre a segurança de nossos produtos, porque isso é uma forma de prevenir as pessoas contra os produtos que estão sendo oferecidos pelo mercado ilegal. Alguns deles são absolutamente nocivos porque não se tem a menor responsabilidade em sua fabricação. E estão aí, no mercado, circulando livremente.

Veja – O setor de cigarros tem sido freqüentemente alvo de contrabando e falsificação. O que é necessário para acabar com isso?
Andrade – Não é um privilégio nosso. Vários outros setores sofrem com isso, mas, no segmento de cigarros, 33% do mercado está na mão da ilegalidade. Como a alíquota de imposto é muito alta, torna-se um excelente negócio para as pessoas que estão dispostas a correr um risco mais elevado para obter ganhos também elevados. Isso por si só é uma notícia ruim. Mas a notícia pior é que isso não pára de crescer. Quando começamos a conversar com o governo, em 1993, a ilegalidade não chegava a 7%. Hoje deparamos com uma situação em que o mercado ilegal chega a 33%. A evasão fiscal produzida pela ilegalidade representa uma perda de impostos da ordem de 1,4 bilhão de reais. Só o que se perde com a ilegalidade desse setor quase que financiaria o programa Fome Zero. Se juntarmos outros setores, de computadores, refrigerantes, cervejas, CDs, estaremos falando de uma evasão fiscal, relativa à pirataria e ao contrabando, da ordem de 20 bilhões de reais. O grande risco que essa indústria tem, não somente no Brasil, mas em várias partes do mundo, está relacionado justamente à ilegalidade. Existe uma recomendação da Organização Mundial de Saúde no sentido de elevar a alíquota do imposto sobre esse produto com o objetivo de aumentar o preço para o consumidor e com isso reduzir o consumo. Não concordo que isso tenha impacto sobre o consumo. O que vai acontecer é o aumento da ilegalidade.

Veja – A OMS acaba de aprovar uma convenção que visa à eliminação do tabaco no mundo. Por causa disso, o ministro da Saúde, Humberto Costa, chegou a defender a redução de 99% dos pontos-de-venda. Como a indústria pretende lidar com esse cenário?
Andrade – Se isso vier a acontecer, praticamente só ficarão disponíveis os pontos-de-venda que operam ilegalmente. Entre marcas e versões, o mercado legal oferece cinqüenta alternativas ao consumidor. Já o ilegal coloca 400 marcas ou versões à disposição. As autoridades sanitárias não têm nenhum controle sobre os produtos contrabandeados, falsificados ou que chegam ao mercado sem pagar impostos. Há produtos distribuídos ilegalmente que chegam a fazer promoções, oferecendo amostras grátis em bares e boates, o que é proibido pela legislação. Ninguém fiscaliza. Também não usam as imagens obrigatórias na embalagem. Mais uma vez, somente a ilegalidade se beneficiará de novas medidas dessa natureza.

Veja – O Congresso aprovou, na semana passada, a liberação do patrocínio de eventos esportivos até 2005. O senhor acha que surgiu uma brecha para as empresas de cigarro?
Andrade – Vejo, sim, uma brecha. Mas posso adiantar que não vamos tirar proveito nenhum dessa abertura. Não mexemos uma palha para que fosse revista essa proibição de eventos esportivos. Se tivesse de negociar com o Congresso a revisão de restrições, eu o faria com relação aos eventos culturais. A Souza Cruz realizava um dos principais festivais de jazz do mundo e foi obrigada a acabar com ele. As restrições que foram impostas pela publicidade, no passado, foram excessivas. Criaram uma dificuldade em relação ao combate do mercado ilegal. O que o governo fez agora foi retirar alguns excessos dessa lei.

Veja – Com tantos obstáculos a vencer, qual o futuro dessa indústria?
Andrade – Daqui a cinqüenta anos estaremos vendendo essas mesmas marcas, ou parte delas, mas com um conteúdo diferenciado. Nos últimos dez anos, tem havido uma evolução extraordinária. Os teores de alcatrão e nicotina se reduziram à metade. A indústria pesquisa para chegar a produtos que vão causar menos mal à saúde. Não estou dizendo que já estamos colocando no mercado cigarros seguros, mas vamos trabalhar nessa direção. Neste momento estamos tendo ótimos resultados com a redução de substâncias que podem provocar risco à saúde. Para algumas delas, precisamos desenvolver tecnologia. Mas tenho certeza de que daqui a cinqüenta anos, quando estiver fazendo a apresentação do resultado anual aos acionistas, certamente estarei falando da evolução dos cigarros e de quanto eles estarão seguros em relação aos atuais.

Veja – O debate sobre violência e criminalidade freqüentemente ressuscita a tese da liberalização das drogas como forma de desarticular o tráfico de entorpecentes. Qual é sua posição nesse caso?
Andrade – Eu não sou favorável à liberação das drogas, embora entenda que, se você eliminar o aspecto econômico de qualquer negócio, você cria realmente grande dificuldade para a continuidade. Mas, em princípio, não sou favorável à liberação, porque pode tornar-se incontrolável. Mesmo a maconha, considerada uma droga mais leve, não deveria ser liberada. Muitos nos perguntam se temos planos de comercializar a maconha. E a resposta é não, não e não!

Veja – O que o senhor recomenda às pessoas que querem parar de fumar e não conseguem largar o vício?
Andrade – Força de vontade.

Contribuição: prof. Dr. Joel Morais
Direitos autorais: Revista Veja

Obriado por Fumar - MedCINE


SINOPSE

Nick Taylor trabalha como lobista e porta-voz da indústria do tabaco e provoca a ira de um senador.

COMENTÁRIOS

Esta é a estréia no longa-metragem, como roteirista e diretor, de Jason Reitman, filho de outro famoso realizador de comédias, Ivan Reitman (de "Caça-Fantasmas", "Almôndegas", "Irmãos Gêmeos", "Um Tira no Jardim da Infância"). É uma sátira implacável e original à indústria do tabaco e principalmente aos lobistas que trabalham para convencer público e governo da legalidade de vender venenos para a população (armas, cigarros e bebidas alcoólicas). O filme é feito com muito cinismo e sinceridade também: reparem como não aparece ninguém fumando, a não ser numa fita antiga.

Aaron Eckhart é o ator perfeito para esse tipo de personagem de "mercador da morte". O filme mostra, sem sermões ou soluções fáceis, como é difícil viver nesta época em que a máquina da mídia distorce tudo e pode transformar vilões em heróis. Talvez seja um pouco ingênua a trama do envolvimento entre o personagem e uma jovem jornalista (feita pela atual sra. Tom Cruise, Katie Holmes), mas há muitos momentos de impacto, como a visita ao antigo garoto-propaganda de uma marca de cigarros, que agora morre de câncer. Não é, porém, feroz ou amargo. Faz rir justamente por ser tão real e irônico.


Título original: Thank You for Smoking (EUA, 2006)
Diretor: Jason Reitman
Elenco: Aaron Eckhart, Maria Bello, Adam Brody, Sam Elliott, Katie Holmes, Rob Lowe, William H. Macy, Robert Duvall, Cameron Bright, Dennis Miller, Melora Hardin
Extras: Comentários dos diretores e atores; cenas excluídas; "Comédia sem Filtro" (making of), "América: A Manipulação em Ação"; galerias de pôsteres: arte e storyboard; trailer
Idioma: Inglês, espanhol e português
Legendas: Português, inglês, espanhol
Duração: 92 min. Cor
Distribuidora: Fox

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O Flamengo não está em promoção

Não sou um aficionado por partidas de futebol, nem tão pouco é comum gastar meu tempo em assistir amistosos. Um flaflu?! Esporadicamente a convite de meu tio ou primo, diga-se de passagem, estes sim são exemplares flamenguistas. Do campeonato detenho-me a final, esta me atrai. Pra mim ela começa desde os comentários sobre o jogo, provocações saudáveis, uma brincadeira com o time rival, artilheiro ou mesmo conversas sobre a escalação para o grande dia. Quando a final torna-se passado, e como de costume o flamengo leva o título, eu no máximo estarei com a camisa rubro-negra, presente dado pelo citado tio, é justo lembrar, e dali avante continuará minha vida. O caro leitor já pode idealizar que não sou um exímio torcedor, mas com isto não conclua que meu coração não é rubro-negro. Digo que é, mas acho razões para quem duvida. Esta paixão questionada renova-se a cada título e até mesmo a cada amistoso que saímos com a vitória, mesmo que o resultado eu apenas saiba por tabela, no dia seguinte, através dos colegas de faculdade ou das notícias esportivas dos telejornais. Inobstante, ontem tive outra vez a oportunidade de renovar o orgulho pelo, repetidamente citado, flamengo. Objetivando comprar um tênis, estava eu em uma loja de artigos esportivos. Enquanto o vendedor fora buscar o número por mim solicitado, demorei-me a vislumbrar camisas, de inúmeras equipes de futebol, que estavam dispostas em cabides sobre uma estrutura à altura dos olhos, algumas belíssimas, outras extravagantes, de acordo com meu conceito. Ao lado delas, em uma mesa de tamanho considerável, setas indicavam “promoção”, "apenas R$ 9,90", apontava uma delas. Desviei-me para a mesa, nela também várias camisas de times. Muito embora não oficiais, a qualidade era superior ao preço. Após alguns demorados segundos de busca pela cor vermelha no meio daquele emaranhado de tecidos, apenas a do guarani de Juazeiro do Norte achei, inúmeras camisas do Vasco atrapalhavam as buscas, não pretendo rebaixar vascaínos com este relato, é verídico o que escrevo mesmo sendo cômico e trágico para eles. Pedi então auxílio para minha irmã que me acompanhava. Sem triunfo. De posse dos tênis o vendedor chegara, foi quando perguntei: - Sabe informar se há camisa do flamengo nesta promoção? Então, após um sorriso sutil, ele respondeu o que me motivou a escrever esta crônica. - A do flamengo não dá tempo ir pra promoção. Cômico e trágico para mim também que não poderei comprar a camisa do mengo com um bom desconto. -Não parece! Mas ainda bem que sou flamengo.

Daniel Victor Coriolano - M11

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

MedCINE - Obrigado por Fumar

MedCINE
Terça-feira, 11 de novembro
18h
Inscrições no NUPPE
1 brinquedo
Será doado para crianças do PSIC(hosp. infantil)
parceria com o projeto MÃOS AMIGAS

Abertas as inscrições para a 6ª Bienal de Cultura da UNE

Evento receberá trabalhos de artes cênicas, música, literatura, ciência e tecnologia, cinema e artes visuais

Já pensou em participar do maior festival de arte estudantil da América Latina? Ter seu trabalho publicado, apresentá-lo para estudantes de todo o Brasil e ainda debater a formação e sentido do povo brasileiro com intelectuais, artistas e estudiosos, tudo isso regado a apresentações artísticas de todos os tipos? Pois então se prepare, porque a partir de hoje (25.08) estão abertas as inscrições para a 6ª Bienal de Cultura da UNE.

O maior festival de arte estudantil da América Latina receberá trabalhos nas seguintes áreas: artes cênicas, música, literatura, ciência e tecnologia, cinema e artes visuais. Esta edição do evento terá a participação não apenas de universitários, mas também de secundaristas e pós-graduandos.

Para participar basta ler o regulamento, preencher a ficha de inscrição e enviar o trabalho que será apresentado juntamente com o comprovante de pagamento da taxa de inscrição (emita aqui seu boleto) no valor de R$10,00, para o seguinte endereço: Centro Universitário de Cultura e Arte da Bahia, Av. Reitor Miguel Calmon, s/n. Vale do Canela - PAC (Pavilhão de Aulas do Canela) - CEP 40110-100 - Salvador, Bahia. Para as inscrições feitas por Correio será válida a data de postagem. O prazo termina dia 15 de novembro.

A divulgação dos trabalhos selecionados será feita pela internet, no sitio da UNE, a partir do dia 20 de dezembro de 2008, e os materiais enviados para julgamento não serão devolvidos.

O estudante que tiver seu trabalho selecionado para apresentação no evento estará isento do pagamento da taxa de inscrição. No caso de trabalhos coletivos, que forem selecionados, cada integrante deverá pagar a taxa de inscrição no valor de R$ 10,00.

Para participar das atividades, o valor é de R$ 50,00. Os soteropolitanos pagarão uma taxa de R$ 15,00. Estudantes da UFBA e da UCSAL que inscreverem trabalhos pagarão R$ 5,00 e para alunos de demais unidades de ensino (médio, superior ou pós graduação) do estado na mesma condição o valor é de R$ 10,00. Vale lembrar que o custo de alojamento e alimentação não estão incluídos neste valor e que todos os inscritos na 6ª Bienal terão acesso às instalações, shows e demais atividades do evento.

Ao enviar seu trabalho para a 6ª Bienal da UNE, escreva no envelope a área escolhida. As inscrições que não contiverem todo o material solicitado no regulamento serão automaticamente eliminadas, portanto leia com atenção!

Não se esqueça de enviar a cópia do depósito bancário do valor da inscrição e o documento disponibilizando o trabalho sob a licença Creative Commons (clique aqui e veja o modelo)

Garanta sua participação no maior festival de arte estudantil da América Latina. Inscreva-se e organize desde já sua Caravana rumo a Salvador! Outras informações: (71) 3283.7688.

Voltando à Bahia de todos os santos


A 6ª edição da Bienal vai comemorar o 10º aniversário do Festival e também marcará a volta do evento a Salvador, já que em 1999 aconteceu na capital baiana a primeira edição da Bienal de Arte, Ciência e Cultura da UNE, vinte anos após a UNE ter sido colocada na clandestinidade pela ditadura militar.

Outro fator marcante desta Bienal será a importância da cidade-sede em relação ao tema "Raízes do Brasil – formação e sentido do povo brasileiro", que pretende discutir a formação do povo brasileiro de um ponto de vista contemporâneo.


FONTE: www.une.org.br

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