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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

"Meu vizinho jogou uma semente no meu quintal.."


A maconha é a droga ilícita mais consumida no mundo e estima-se que um em cada 25 adultos com idades entre 15 e 64 anos já fez uso da droga. Essa é uma estatística do Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crimes que revelou também que o uso é relativamente maior nos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia seguido pela Europa. Enquanto o consumo está diminuindo em países da Europa Ocidental e Austrália, está aumentando na América Latina e em vários países da África.

Estudos revelam que 20-30% das pessoas que usam pela primeira vez a droga passam a consumi-la pelo menos uma vez por semana, e 10% apresentarão padrão de consumo diário. E aquilo que já foi um tema controverso, há algum tempo não é mais motivo de discussão: o uso regular de maconha aumenta sim o risco do uso de outras drogas ilícitas como a cocaína.

Os efeitos agudos da maconha no cérebro

O tetrahidrocanabinol (THC), componente ativo da maconha, provoca uma leve euforia que dura de 1 a 2 horas, mas pode provocar também outros efeitos como ansiedade, crises de pânico e sintomas psicóticos. A maconha ainda está associada a um risco de acidentes no trânsito duas vezes maior por levar a uma diminuição da coordenação motora e lentificação das reações e do processamento de informações.

Efeitos do uso crônico da maconha

No pulmão, o uso regular da maconha provoca bronquite crônica e sabe-se que a droga contém muitos dos componentes causadores de câncer encontrados no tabaco, sendo que algumas delas em concentrações ainda maiores.

No cérebro, dependendo da quantidade do consumo, podem ser observados diversos graus de dificuldade de aprendizado, memória e atenção, além de alterações estruturais do cérebro associados ao uso a droga. Há ainda estudos que demonstram que usuários de maconha têm chance 40% maior de apresentar sintomas psicóticos no decorrer da vida, e um risco mais de duas vezes maior de desenvolver esquizofrenia entre aqueles que usaram a droga antes dos 18 anos de idade.

Apesar de não haver evidências de relação da maconha com o risco de malformações fetais, o uso da maconha durante a gravidez está associado a uma maior chance de uma mulher ter um bebê com baixo peso ao nascimento.

Para concluir

Existe uma crescente idéia entre os jovens de que o cigarro é “careta”, pois faz mal à saúde, e de que a maconha é bem diferente. O conjunto de evidências que dispomos atualmente demonstra que tanto o cigarro como o álcool trazem muito mais danos à sociedade do que a maconha, mas também revelam que os efeitos negativos da maconha sobre a saúde humana não são nada desprezíveis.

Texto de Dr. Ricardo Teixeira - Blog Consciência no Dia-a-Dia

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"Meu vizinho jogou
Uma semente no seu quintal
De repente brotou
Um tremendo matagal (Meu vizinho jogou...)"

A Semente - Bezerra da Silva

Muito já se falou, e muito se falará a respeito da uso apropriado ou indiscriminado da erva Cannabis. Na música, então, impossível resumir em um texto tantas referências - principalmente quando se lembra de nomes como Bob Marley, Planet Hemp, ManuChao e tantos outros que assumem a apologia positiva ao uso da maconha como "Libertadora de Mentes".. bem, vê-se em pesquisas que se "o sonho não acabou", mas o juízo dos usuários está por um fio(ou melhor diria, uma "pontinha").

por fim, um video-crítica de grande sucesso no youtube:

TAPA NA PANTERA

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